domingo, 6 de julho de 2014

CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS - Professoras Hilda C. Pistore e Mariani A. Viecili


                 Trabalho Sobre Coordenadas Geográficas

Trabalho realizado pelos alunos da Turma 108 do Ensino Médio (julho/2014), acerca das coordenadas geográficas.

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Coordenadas Geográficas


Coordenadas Geográficas são linhas imaginárias que cortam o planeta Terra nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre. A distância das coordenadas geográficas são medidas em graus, minutos e segundos. Um grau corresponde a 60 minutos, e um minuto corresponde a 60 segundos. Dessa maneira, temos dois tipos de coordenadas geográficas:

Latitude: São as linhas que tracejam a Terra no sentido horizontal, também conhecidas como paralelas. O círculo máximo da esfera terrestre, na horizontal, é chamado de Equador. O Equador corresponde à latitude 0°, dividindo o planeta em hemisférios Norte e Sul. As latitudes variam de 0 a 90°, tanto ao Norte quanto ao Sul. A latitude, além de servir para localização geográfica, é uma variável importante para estudar os tipos de clima da Terra, pois a incidência de raios solares no planeta é maior nos lugares com latitudes menores, isto é, mais próximas à linha do Equador.

Longitude: São as coordenadas geográficas que cortam a Terra no sentido vertical, também conhecidas como Meridianos. A distância das longitudes varia de 0° a 180°, nos sentidos Leste e Oeste. Como padronização internacional, adotou-se o Meridiano de Greenwich como ponto de partida, a longitude de 0°. Assim, tal meridiano divide a Terra em Ocidental (a Oeste) e Oriental (a leste). Foi a partir das longitudes que se criaram os fusos horários. Todos os meridianos se encontram e se cruzam nos polos Norte e Sul.


Fuso Horário


A hora marcada em nosso relógio não é a mesma hora de uma pessoa que mora no Japão. Enquanto que aqui no Brasil é dia, lá é noite, e vice-versa. Por que isso acontece? Essa diferença de hora está relacionada ao movimento de rotação da Terra e ao movimento aparente do sol.

No passado, antes do século XIX, as horas marcadas baseavam-se no movimento aparente do sol. Entretanto, o movimento de rotação da Terra não produz dias e noites iguais, e, por praticidade, adotou-se um tempo solar em que dia e noite tinham a mesma duração.

Mas essa praticidade durou somente até o século XIX, quando as pessoas começaram a deslocar-se de um lugar para o outro com mais intensidade. Dentro de um mesmo país, viram que existia uma diferença de hora de um lugar para outro, e isso causava grandes transtornos.

Para padronizar a hora internacional e sanar o problema, foi realizada a Conferência Internacional do Meridiano, no ano de 1884. Nesse evento, realizado em Washington (EUA), definiu-se um meridiano que seria o ponto zero, servindo de padrão para todas as nações mundiais, criando os fusos horários.

Assim, por votação, estabeleceu-se que o Meridiano Zero passaria no Observatório Astronômico de Greenwich, na Inglaterra, próximo a Londres. Isto é, o Meridiano de Greenwich passa a ser a referência da hora oficial mundial, a chamada hora GMT (Greenwich Mean Time).

A partir de então definiu-se os seguintes regulamentos:

A Terra possui 360° de esfera terrestre com o tempo de duração do movimento de rotação de 24 horas (valor arredondado). Logo, 360° ÷ 24h = 15º por hora. Portanto, a cada 15° no movimento de rotação tem-se uma hora.

O fuso horário referência, de Greenwich, tem a extensão de 7°30’ a leste e 7°30’ a oeste.

São, ao todo, 24 fusos horários. 12 ao Oeste e 12 ao Leste de Greenwich.

Para identificação da mudança dos fusos horários, adotou-se os sinais de “+ (mais)”, indicando as horas adiantadas, e “– (menos)“, indicando as horas atrasadas, sempre em relação a Greenwich.

Os fusos horários situados a Leste são adiantados em relação a Greenwich, enquanto que os fusos a Oeste estão atrasados. Isso acontece porque a Terra gira de Oeste para Leste, ou seja, o Sol “nasce” a Leste indo em direção ao Oeste.

Por vezes, alguns países são cortados por mais de um fuso horário, como é o caso Brasil. Por isso mesmo, muitos fizeram adaptações dos fusos oficiais aos limites jurídicos de seus territórios, a fim de não gerar transtornos econômicos e sociais.


Calculando fusos horários exemplos:

OBS: Quando for calcular o fuso horário de oeste para leste soma +, e quando for calcular de leste para oeste subtrai -.

Se uma pessoa encontra-se na cidade de Balneário Camboriú, localizada no fuso horário --3GMT, e resolve fazer uma ligação, às 22:00 horas da noite, para um amigo que se encontra em Los Angeles, no fuso -8GMT. A que horas o amigo atenderá a ligação?

Para saber a resposta é simples basta você subtrair os fusos

-8GMT menos -3GMT que é igual a -5 fusos O sinal que prevalece é o do destino.

Ou seja Los Angeles está a -5 horas de Balneário Camboriú.

Resposta:
Sendo assim o amigo recebeu a ligação ás 17:00 horas da tarde

Outros exemplos:

Vamos resolver, agora, outro exemplo. Nele não serão fornecidos os fusos, mas as longitudes. Além disso, faremos um deslocamento, cuja duração deverá ser elevada em conta.

Manuela mora e estuda em Tóquio, localizada a 135ºa leste do Meridiano de Greenwich. Certo dia, ela resolveu ir para o Brasil, na cidade de Brasília, visitar a sua família, a 45º de longitude a oeste de Greenwich. Saindo de Tóquio às 13h:00 min do dia 3 e com um tempo de viagem de 1dia 21horas e 15 minutos ela chegou ao seu destino em que horário?

A primeira coisa a fazer é transformar as longitudes em fusos,assim basta dividir o graus por 15.

Tóquio 135º %15=9GMT

Brasília 45º %15=-3GMT

A segunda coisa a fazer, é somar os dois fusos:

9GMT+ -3GMT= -12 Prevalece o sinal do destino.

Portanto, a diferença entre o local de origem e o local de destino é de 12 horas

3º coisa: Verificar se somamos ou subtraímos os fusos. Como já foi dito acima se fomos se deslocar de leste para oeste subtraímos os fusos em relação ao horário de origem. Mas não podemos esquecer do tempo de viagem.

13h:00min (hora local de Tóquio) –12H(diferença de fusos)+ 1dia 21 horas e 15 minutos(tempo de viagem)=22h:15min do dia 4 no horário de Brasília

Resposta:
Manuela chegara em Brasília ás 22h:15min do dia 4 no horário local.


GPS (Global Positioning System)


(Sistema de Posicionamento Global)O GPS é um sistema de posicionamento geográfico que nos dá as coordenadas de um lugar na Terra, desde que tenhamos um receptor de sinais de GPS.

Este sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa Americano para ser utilizado com fins civis e militares.

A nossa posição sobre a Terra é referenciada em relação ao equador e ao meridiano de Greenwich e traduz-se por três números: a latitude, a longitude e a altitude. Assim para saber a nossa posição sobre a Terra basta saber a latitude, a longitude e a altitude. Por exemplo, os aeroportos têm as três coordenadas bem determinadas, que aliás estão escritas em grandes cartazes perto das pistas, e os sistemas automáticos de navegação aérea utilizam esta informação para calcular as trajetórias entre aeroportos.

Hoje em dia é possível haver um sistema de posicionamento global devido à utilização dos satélites artificiais. São ao todo 24 satélites que dão uma volta à Terra em cada 12 horas e que enviam continuamente sinais de rádio. Em cada ponto da Terra estão sempre visíveis quatro satélites e com os diferentes sinais desses quatro satélites o receptor GPS calcula a latitude, longitude e altitude do lugar onde se encontra.







Referências
Wikipédia
Brasil Escola
Sua Pesquisa.com
Biografia.com
Info Escola

Alunos:
Gabriel Moura, Laryssa Jana D. da Silva,  Lucas Gabriel dos Santos e Cristin da Cruz Phillipi.


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RELEVO

1. Deserto é uma região que recebe pouca chuva (de zero a 500 ml por ano), e que tem um índice elevado de evaporação atmosférica. Ou seja, é um lugar que perde mais água do que ganha.
2. Algumas regiões polares são consideradas desérticas por receberem pouca chuva (cerca de 250 ml por ano). No entanto, nessas regiões, a evaporação da água do solo é quase nula, devido à cor branca da neve, que reflete o calor, deixando a umidade do ar alta.
3. Em um deserto convencional, o tempo é quase sempre seco, os dias quentes e as noites frias.
4. Apesar da imagem que se tem do deserto, com montes de areia sem fim, a areia só ocupa 20% de sua área total.
5. Ela é resultado do acúmulo de sedimentos carregados pelo vento. A maior parte da areia está nos desertos que ficam na região dos ventos alísios, que são duas fortes correntes que se formam pelo aquecimento do ar junto à região equatorial. Nessa região, fica o maior deserto do mundo, o Saara.
6. A região dos ventos alísios também é muito quente, pois os ventos fortes empurram as nuvens, aumentando a quantidade de raios solares que incidem sobre a terra. 
7. A maioria dos desertos são planícies cheias de cascalho solto e pedras. Alguns, que no passado foram leitos de lagos e rios, apresentam acúmulos de sal, gesso e pedras preciosas. O deserto do Atacama, no Chile, por exemplo, é um grande reservatório de nitrato de sódio, conhecido como salitre.
8. Os animais e plantas que habitam os desertos têm capacidades especiais para manter a umidade interna. Escorpiões e outros insetos têm o exoesqueleto (a carapaça) mais duro que o normal. Ele funciona como um tanque, mantendo o calor fora. Mamíferos e pequenos répteis ficam entocados o dia todo. Só saem para se alimentar durante a noite, quando é mais frio. Além de não se queimarem no sol, dentro da toca o ambiente é mais úmido, devido ao abafamento da respiração dos animais. 
9. As plantas que sobrevivem no deserto são tolerantes à seca e ao sal. Elas armazenam água no caule, na raiz e até nas folhas. Algumas possuem raízes bem longas para alcançar lençóis freáticos.
10. Em algumas partes do Deserto do Atacama, nunca foi registrada a ocorrência de chuva.






Alunos: Mateus Canto, Igor Braga, Tiago Albuquerque e João Paulo.








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